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Minha experiência com "Sex and the city" - parte 02
segunda-feira, 23 de agosto de 2021


 Com o passar do tempo e da modernidade, foram surgindo outras formas de alimentar esse meu lado romântico e sonhador. 

Muitos filmes lindos, séries de TV, novelas, etc... Consumir esse tipo de conteúdo ficou muito mais fácil e acessível para quem não gosta de ler ou apenas não tem muito tempo para sentar e ficar algumas horas se entretendo com um bom livro.


Sempre fui uma consumidora fervorosa desse tipo de conteúdo. Já que não encontrava o amor da minha vida, pelo menos eu me divertia e me emocionava enquanto assistia a pessoas que não existem no mundo real encontrando os delas!


Mesmo antes da pandemia eu já trabalhava em casa e, para a minha alegria o meu trabalho permite que eu assista TV enquanto vou produzindo. Assim eu comecei a minha peregrinação por séries no Netflix, HBO, Globoplay, etc...


A verdade é que eu não aguentava mais ficar ouvindo notícias do mundo real onde tanta gente estava morrendo, um novo vírus mortal circulando, isolamento social, afastamento das pessoas, fechamento do comércio, etc. Então passei a assistir ao noticiário uma vez por dia (para não ficar alienada da realidade) e a usar o restante do tempo para colocar em dia as séries novas e, ocasionalmente, rever as antigas. 


Ninguém vive só de romance, então acabei variando muito os estilos das séries. Assisti de “The walking dead” a “Sex and the city”. Algumas com temas políticos, suspense, policial, mas sempre que estava me sentindo meio mal ou com a energia mais pesada, queria uma coisa leve, fácil de assistir, alegre. E nisso estavam incluídas as famosas comédias românticas. 


Nesses 42 anos de vida eu vi muitas das minhas amigas casando, tendo filhos, sendo muito felizes ao lado do marido, até que eu descobria que na verdade elas eram infelizes... Umas mentiam para elas mesmas e mantém o casamento até hoje, outras se divorciaram, mas poucas, pouquíssimas continuam solteiras como eu. 


Uma das grandes questões que eu sempre tive (além da clássica: o que tem de errado comigo) é: “aonde raios elas encontram tanto homem por aí querendo compromisso, gente?”.


Mas eu sempre tive bom humor, sempre fui honesta com os meus sentimentos e sempre abracei essa minha “falta de sorte no amor” da melhor forma possível e adorava escrever as minhas aventuras e desventuras para divertir as amigas. 


A verdade é que eu sempre achei que EU fosse o problema. Ok... eu sei que eu faço parte dele, mas não sou ele inteiro. 


Mas o pior é a sensação de que aquelas coisas só aconteciam comigo, com mais ninguém... Que eu atraía gente louca (e ainda há um real debate sobre isso), que tinha o dedo podre (coisa que eu ouvia sempre das minhas amigas) ou que tinha um padrão de repetição de comportamento (que eu sempre ouvi da minha analista). 


Só comigo as coisas dão errado, só comigo esse tipo de coisa acontece, somente eu passo por essas situações e só eu que fico sofrendo meses, anos, por pessoas que nem lembram mais meu nome... 

Porque com as outras mulheres, pelo menos as que eu conheço, esse tipo de coisa aconteceu uma ou duas vezes, elas se “ajeitaram” e acabaram encontrando o amor da vida delas e estão por aí vivendo plenas... (ahan, Cláudia...)


Isso na minha cabeça.

NA

MINHA

CABEÇA... 


Mas aonde raios “Sex and the city” se encaixa nisso tudo? Porque eu já falei um monte e nada de falar da série... 

Quem me conhece SABE que eu não tenho poder de síntese... então vou ter que explicar isso para vocês num próximo post...


Corra Lola, Corra! às 12:02
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Minha experiência com "Sex and the city" - parte 01
sexta-feira, 20 de agosto de 2021


“Once upon a time”... Mais conhecido como “Era uma vez...”.

É assim que a maior parte das histórias que eu ouvia ou lia quando era criança começavam. Eu gostava muito de ler sobre quase tudo, mas aquelas histórias de contos de fadas sempre foram as minhas preferidas. Principalmente as que terminavam com “... e foram felizes para sempre!”. 

Obviamente, quando eu era criança, jamais imaginei o quanto essas inocentes historinhas afetariam a minha vida adulta... 

O tempo foi passando e eu continuei exercitando esse hábito de ler, mas de historinhas para crianças passei para os romances, para os “contos de fadas para adultos”.

Não muda muita coisa, na verdade. Os mais populares, principalmente entre as mulheres solteiras, são os que têm o mesmo enredo – a mocinha encontra o príncipe encantado e eles vivem felizes para sempre!

Lógico que conforme vamos crescendo e adquirindo alguma experiência de vida, os romances precisam ser mais complexos, ter mais personagens, mais mocinhos, vilões e uma trama cheia de intrigas, desencontros, desilusões, amigos, sexo, trabalho e muitos outros dramas que só quem “vira” adulto entende e que nenhum autor iria colocar em um livro infantil porque seria cruel demais acabar com magia do amor perfeito e verdadeiro de pobres meninas ingênuas (e com o consequente trabalho de psicólogos, psicanalistas e muitas vezes psiquiatras que as tratariam depois). 

Porque, minhas caras, crescemos acreditando piamente que o amor verdadeiro existe e está por aí, esperando por nós para termos, como nos contos de fadas, o nosso “e viveram felizes para sempre!”.

Não estou dizendo que o amor verdadeiro não exista, que é impossível de achar, nem nada parecido. Essa introdução foi mais por conta das crenças que nos eram colocadas. 

Eram? 

Sim... Porque felizmente a geração atual tem mais conhecimento, mais liberdade e as mulheres, mesmo que muito longe da real igualdade com os homens, já crescem sabendo que elas podem ser seus próprios príncipes encantados e que há muito mais finais felizes que apenas os que terminam com as mocinhas encontrando o amor verdadeiro em algum homem perfeito. 

Mas a minha geração... Essa foi assombrada por esse fantasma aí do final feliz. E hoje, aos 42 anos ainda me pergunto:  Como raios ser solteira e encontrar meu amor verdadeiro? 


Corra Lola, Corra! às 15:13
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