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Empada 06
quarta-feira, 16 de julho de 2008


Tudo começou quando eu fui com um grupo de amigos para uma festinha.
Lá tinham vários amigos dos amigos, várias promessas de empadas... Fui animada né? Afinal de contas, tinha pouco tempo do término do meu relacionamento e eu estava com aquele pensamento de vida que segue...
Chegamos... Juro que eu me senti a Xuxa, na “balada” com os baixinhos...
Várias promessas de empada até que tinham... mas todas infantes, e eu, depois de velha, comecei a ter medo de ser presa pelo Juizado de Menores...
Enfim, apresentações devidamente feitas e de repente, não mais que de repente, lá estava ele...
Não vou gastar tempo tentando explicar como é a pessoa, até porque todos sabem do meu gosto... O que importa é que eu gostei.
Só tinha um probleminha... A empada tinha caroço!!!! E o caroço estava junto, e pelo visto era um caroço daqueles bem grandes e indigestos...
Aff...

Depois de umas tequilinhas com a minha mais nova parceira de night (rsrs), eu dou um sorriso meio malicioso para o meu amigo agenciador de empadas e eis que ele entende e vem até mim.

- E aí? Quem vai ser?
- Hum... eu quero aquele ali – e apontei para o sujeito (depois das tequilas vc acaba esquecendo que é feio apontar para as pessoas, e particularmente para empadas com caroço, e mais principalmente ainda, se o caroço está presente).
- Mas poxa... aquele ali não pode... é o ÚNICO que não pode... escolhe outro, qualquer outro.
- Eu quero aquele, se não for aquele não quero mais nenhum.
- Jura?
- Juro!
- Mas tem que ser hoje?
- Absolutamente... tenho tempo disponível vários dias da semana, e não estou com pressa!
- Ainda bem, porque do jeito que vc é louca, estava achando que você queria HOJE, e eu ia ter o maior trabalhão para conseguir isso... Mas nada é impossível. Depois eu te digo o que rolou ta?
- Eu sou legal, não vou te dar trabalho, mas estou esperando notícias.
- Ok.

Curtimos a noite todos juntos, tranqüilos, sem confusão, na festinha que deve ter acabado por volta de umas oito da manhã e eu fui para casa dormir...

Alguns dias se passaram e nada. Já estava pensando em desempossar meu amigo do recém assumido cargo de agenciador de empadas, quando ele me vem com a notícia.

- Falei com o 06. Ele te quer... ele te quer MUITO!
- Ótimo isso!!!!! Ele falou mais alguma coisa? Ele se lembra de mim? Lembrou da minha cara? Duvido que ele tenha lembrado da minha cara, faz tempo, e aposto que ele nem prestou atenção...
- Engano seu... ele prestou muita atenção, e eu falei com ele naquele dia mesmo, e digo... a pessoa ficou muito feliz quando soube... surpresa, mas feliz!!!
- Ótimo! Pode combinar. Me avisa.
- Essa semana ainda a gente faz alguma coisa.
- Perfeito! E pode deixar a empadinha bem tranqüila que eu não quero destruir lar de ninguém, não quero arrumar namorado agora, e muito menos problema pro meu lado, ok?
- Maravilha!

Tudo combinado para o fim de semana...
Sim pessoas... fim de semana!
Eu também me espantei quando soube que o encontro seria armado em pleno sabadão, em plena Lapa, com toda população festeira do Rio de Janeiro de testemunha...
Fiquei um pouco tensa mas pensei: O problema é meu? Não é... então não sou eu que tenho que me preocupar com isso... se está combinado desse jeito é pq dá para ser assim, e eu ia me sentir meio desconfortável na clandestinidade...
Começou a fazer parte da minha vida a musiquinha lema: Ema, ema, ema... cada um com seus ‘pobrema’...

Fui para a lapa com um grupo de amigas na frente... ficamos de nos encontrar todos lá depois.
Estávamos nos divertindo horrores quando o celular de uma delas toca, avisando que já estavam no local combinado.
Eu duvidava que ele fosse, ainda não conseguia acreditar como uma pessoa normal arruma um jeito de dar um mega perdido em pleno sábado. Não era problema meu resolver isso, mas se ele não aparecesse ia ser... até porque arrumar um substituto aos 44 do segundo tempo não é nada fácil.

Olhamos pela janela e era verdade... ele estava lá!
Fiquei nervosa gente! Nervosa que nem adolescente! Tava me sentindo até engraçada!

- Amiga, vamos no banheiro. Trouxe a escova? E a maquiagem? Eu to bonita? Droga, acho que devia ter vindo com outra roupa... Vc acha que eu devo trocar o sapato? Passo batom ou só um brilhinho mesmo? Vou ficar parecendo um traveco se eu colocar mais rímel????

OBS: Eu tinha levado outro sapato na bolsa – just in case....
OBS 2: Just in case dele ser um lunático e comigo inteira para olhar, fosse reparar logo no sapato!

O clube da Luluzinha foi ao encontro do clube do Bolinha. Fomos apresentados novamente – como se ele não soubesse exatamente quem eu era, e como se a gente não soubesse exatamente o que os dois estavam fazendo ali!

Então fomos em direção a um barzinho e paramos por lá mesmo. Todos conversando animadamente, e eu sem dar muita bola para a empada, pois estava sem graça...
Confesso que não é uma coisa muito simples de repente estar de volta ao mercado, com primeiros encontros e tal... Era muito mais simples quando eu já sabia o que fazer, quando já tinha o conforto de conhecer a pessoa e não precisar me preocupar com o que dizer, o que fazer, como me comportar...

Sei que lá pelas tantas, alguns bares depois (fechamos alguns), paramos no meio da Lapa e ele finalmente me deu um beijo.
Depois me disse que achava que eu tinha desistido, já que eu quase não estava dando a atenção devida a ele... eu expliquei o lance da timidez e tal, e ficamos acertados assim...

Passamos o resto da madrugada com o pessoal vagando por lá, até que começou a amanhecer e achamos que já estava na hora de ir para casa.
Como eu estava de carro eu me ofereci para levá-lo em casa, já que ele tinha ido de carona com o resto do clube do Bolinha...
Ótimo, ficamos um pouco conversando, falando besteira, dando uns beijinhos, quando percebemos que já passava, e muito, a hora dele estar em casa, sem maiores conseqüências...

Na hora da despedida veio aquela situação meio estranha:

- Então Lola, vamos nos encontrar de novo?
- Não sei, eu sou uma pessoa muito simples, o complicado aqui é vc!
- Mas então, como vamos nos falar?
- Se vc quiser, eu te dou me telefone, mas eu não quero o seu.
- Como assim vc não quer meu telefone?
- Ué, para que eu ia querer se eu não vou te ligar?
- Você não vai me ligar?
- Não.
- Por que?
- Simplesmente pq eu não posso... vai que eu ligo e causo uma confusão? Se vc quiser me ver de novo, liga você!
- Ta bom, combinado então. Me dá o telefone...

E foi assim... dei o telefone para ele sem esperar muito que ele fosse ligar um dia... Mas certamente a gente ainda ia se ver, e se falar, afinal... temos muitos amigos em comum...
Não estava nem um pouco preocupada com a nossa comunicação!

Como já estava claro, eu voltei para casa tranqüila e calma... deitei na minha cama e dormi muito bem... me preparando para as milhões de explicações e detalhes que eu teria que dar quando acordasse!!!!

O mais engraçado de tudo é que quando estávamos nos despedindo de verdade, ou seja, quando ele estava saindo do carro, ele me perguntou se eu achava que a gente ia progredir...
Temos duas correntes para o progredir...
A primeira e mais ingênua é se vamos continuar nos vendo e mantendo nosso relacionamento paralelo.
A segunda, mais machista e realista é se eu iria “dar” para ele...

Qualquer que fosse a que ele realmente estivesse pensando, eu dei um risinho meio cínico e respondi:

- Vamos ver. A gente se fala. Beijos.

Vamos combinar que milhões de litros de água ainda tem que rolar embaixo da ponte para qualquer que seja a interpretação de progredir!!!!!!!

Então vcs devem estar achando que ele nunca mais me ligou né?
Engano...
Ligou, algumas vezes...
Mas isso é assunto para outro post....
Só para matar a curiosidade alheia, não... não progredimos... rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

Beijos da Lola

Corra Lola, Corra! às 23:40

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