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Empada Hollywoodiana
quarta-feira, 11 de junho de 2008


Essa história é uma prova viva que tudo na vida é possível, por mais improvável e inexplicável que pareça...

 

Quando eu ainda era uma adolescente e estava na escola, voltava todos os dias para casa correndo para não perder nenhum capítulo da minha série favorita. Ainda não tinha tv a cabo e as séries eram sempre dubladas em português, o que as tornava insuportáveis (claro que se fosse hoje em dia).

 

            Era uma rotina. Chegava da escola, almoçava e sentava na frente da TV para assistir a série “Minha vida de cachorro”, na qual a personagem principal era interpretada pela Claire Danes.

 

            Ela era uma menina meio tímida, meio gorducha, ruiva, nada popular, completamente apaixonada por um carinha daqueles de tirar o fôlego até das nossas mães... Perfeito, lindo, cabelos longos, sabia cantar, tinha um ar meio rebelde e eu, que vivia num mundo de fantasia, também me apaixonei por ele que virou, digamos assim, meu ídolo na adolescência, meu sonho de consumo, algo entre Brad Pitt e Rodrigo Santoro nos dias de hoje.

 

            É claro que eu sabia que jamais eu iria conhecer um homem lindo daqueles, e que se algum dia eu conhecesse ele jamais olharia para a minha cara, e se ousasse olhar, jamais se interessaria por mim... Mas isso não fazia com que eu deixasse de sonhar ir para os EUA e encontrar com ele passeando na rua ou coisa parecida.... CAPAZ.....

 

            Os anos se passaram e eu me esqueci da série, sem ter esquecido da cara do moço, até porque uma carinha daquelas de anjinho é uma coisa que uma mulher não esquece, e ele marcou essa fase da minha juventude.

 

            Mas a verdade verdadeira é que a gente acaba deixando de lado certas fantasias para se adaptar a viver no mundo real, com pessoas reais, com situações reais, que são bem diferentes das que vemos nas novelas, nas séries de tv e nos filmes...

 

            Quando eu voltei de Brasília acabei retomando contato com uma amiga muito antiga da escola. Tipo de coisa que só o Orkut faz por você! E nós meio que grudamos durante um bom tempo...

 

            Um dia essa minha amiga resolveu sair com o pessoal e foram parar em uma boate badalada da cidade, e lá ela conheceu um cara lindo, produtor musical americano, que estava com dois amigos americanos passando as férias aqui no Brasil.

 

            Foram todos apresentados e conversaram durante boa parte da noite. Eles, que estavam hospedados em Ipanema, combinaram de encontra-la na praia no fim de semana. Ela até disse que iria, para não parecer mal educada, mas não estava com muita vontade.

 

            Quando nos encontramos, ela veio toda feliz me contar a novidade, e disse que um desses caras tinha uma banda, mas que também era ator e que estava aproveitando a temporada aqui para divulgar o filme dele que ia entrar em cartaz.

 

            Ela me disse o nome do sujeito e eu nem imaginava quem poderia ser, então, como pessoas espertas que somos, corremos para o computador e entramos no site do google para desvendar o mistério.

 

            Acho que nessa altura do campeonato eu nem preciso dizer que o tal carinha era o meu sonho de consumo da época da escola, o homem mais perfeito que poderia existir na face da terra, aquela pessoa que eu estava convencida que jamais conheceria, e que se conhecesse jamais olharia para mim, e que se olhasse jamais se interessaria!!!!!

 

            Já que o destino parecia estar ao meu lado consegui convence-la de irmos na praia, como quem não quer nada, e ver se encontrávamos com eles por lá!

 

            Dito e feito.

 

            Passeávamos pelo calçadão quando de repente um homem começa a chamar a minha amiga pelo nome, com um sotaque americano muuuuuito engraçado... Meu coração plebeu quase saiu pela boca!!!!! Era o amigo dele!

 

            Ficamos um tempo conversando por lá mesmo. Ele contou que os dois estavam voltando do apartamento que eles tinham alugado e estava indo para a praia, que já deveriam estar chegando e que a gente devia esperar para conversar todo mundo.

 

            Fiz o sacrifício de esperar por eles, ou seja, ele e o irmão, o que deve ter durado uns 15 minutos, mas pareceu que demorou todos os anos que eu tive que esperar desde o último capítulo da série até aquele momento! Quase tive um ataque cardíaco.

 

            Então, depois dessa eternidade eu olho para o outro lado da rua e quem eu vejo? ELE... mas era ele mesmo, de verdade, todinho ali na minha frente, mais lindo que na tv, sem qualquer maquiagem (eu sempre achei que esses homens usassem maquiagem), olhos azul piscina, os cabelos ainda longos, porém com um corte bem mais moderno.

 

            Eu juro que eu achava que estava quase tendo um ataque do coração com toda aquela espera, mas quando eu o vi ali na minha frente, esperando para ser apresentado, eu tive certeza que aquele era o momento que meu coração ia parar de bater pela primeira vez....

 

            Tentei ser forte, me manter viva, afinal, nada ia adiantar eu viver até aquele momento e justo na hora que ia conhecer meu ídolo adolescente, morrer do coração... Pensei que se fosse na época do colégio eu ia querer gritar: Fulano ILOVEYOU!!!!!!! I LOVE YOU SOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!! Que ia querer pedir autógrafo, tirar foto, pedir para tocar só pra ter certeza que ele era de verdade... Me lembro disso muito bem porque naquele momento eu realmente QUIS fazer isso tudo!!!!!

 

Mas claro que eu me controlei!!!!

Por dentro eu gritava: I love you! Please marry me!!!! E essas coisas cafonas que qualquer fã apaixonada pensa!!!!! Mas consegui pensar sem dar uma palavra.... Surpreendentemente eu havia perdido a voz – GRAÇAS A DEUS!!!!!!!

 

 

 

 


Corra Lola, Corra! às 14:01

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